A História da minha vida, os condutores de domingo, actividades festaleiras valecambrenses e não só, Santos Padroeiros e trovoadas de Maio em Junho
Ora bem, como podem ver o meu 5º post abrange variados e inúmeros assuntos, uns mais importantes, outros menos fundamentais, mas enfim, todos eles actuais e interessantes.
Nascido a 11 de Janeiro de 1986 na freguesia de S. Jorge de Arroios, na linda capital do nosso Império, Lisboa, muito cedo impus a minha forte e destacada personalidade, tomando decisões inevitáveis e fundamentais na minha vida, não só importantes a nível formativo da minha pessoa, mas também às pessoas que me rodeavam. Foi com poucos dias de vida que tomei a decisão de me tornar adepto do Sporting Clube de Portugal. Informando a minha mãe, o meu pai, a enfermeira e a parteira, ausentei-me da maternidade onde me encontrava e apanhei o autocarro directamente para o antigo e já desaparecido Estádio José de Alvalade para levar a minha avante. Tomada essa primeira e decisiva opção da minha vida, tomei outra muito importante. Apanhei o autocarro, voltei para a maternidade e fui pedir que me dessem de comer, porque a larica já era muita.
E foi assim que me fui formando e crescendo... comendo, dormindo, chateando e chorando... afinal, todas aquelas coisas que os bébés sabem fazer e que, verdade seja dita, fazem muito bem. E ao longo desses tempos em que fiz todas essas coisas, houve uma alcunha que me colou, que embora sendo negativa eu acho carinhosa. Toda a gente me passou a tratar como o antigo jogador de futebol do V. Gumarães e mais tarde do Sporting, brasileiro de nascença e conhecido nesse enorme mundo do futebol por Paulinho Cascavél. Eu continuo a achar que é fofo, mas pessoas que acompanharam o meu crescimento dizem que eu era mau como as cobras, resmungão, chorão, enfim, uma pessoa com quem só se podia lidar à paulada... digamos que são comentários perjurativos e aos quais eu não ligo, pois sei bem que qualidades eu tinha... não me recordo agora bem, mas tinha.
(O restante cartaz contava com por exemplo actuações do João Pedro Pais e Fingertips e ouvi dizer que aquela banda com 4 elementos duma telenovela daquele canal que eu não posso falar que é a TVI vieram actuar cá perto... felizmente os sons daquela coisa ainda não chegaram aqui a minha casa!)
E em Lisboa também ouve o S. António e também já acabou.
Não sei o que pensa o Governo disto, nem se pensa fazer uma exposição à UE em Bruxelas, mas se isto fosse no Mundial, S. Pedro arriscava-se a ver vermelho directo e a ir direitinho para o balneário. Quem me parece lucrar mais com isto tudo e com esta rivalidade, é S. João, que ainda está na expectativa para ver o que vai acontecer... e eu também estarei cá para ver o que efectivamente se vai passar.
P.S. - Ainda um breve aparte sobre as festividades que a esta hora e altura já encerraram e só voltam para o ano... Foi fixe estar com os burgueses do costume.
Já quanto aos meus amigos conhecidos, enfim, burgueses de alta craveira social, que comentaram este texto, como de costume o costumam fazer nas minhas outras divagações, deixo o meu muito sincero, singelo e agradecido obrigado, mas não sem antes criticar um deles por num dos dias da dita ou ditas festividades se ter ausentado do grupo dos burgueses sobre o pretexto de ir ter com outra pessoa... o que me magoou mais não foi esse gesto em si e irreflectido em toda a sua vertente macro e microsocial, mas o facto de para concretizar essa decisão ter caracterizado essa tal pessoa de uma forma descaracterizada, sobre a desculpa e receio de a gente, gente burguesa, o seguir. E não, ainda não estás perdoado.
Estou chateado, estou triste, enfim, a Suécia não ganhou à Inglaterra.
Beijinhos para todos. E não, isto não é ser gay.