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quarta-feira, junho 14, 2006

A História da minha vida, os condutores de domingo, actividades festaleiras valecambrenses e não só, Santos Padroeiros e trovoadas de Maio em Junho

Ora bem, como podem ver o meu 5º post abrange variados e inúmeros assuntos, uns mais importantes, outros menos fundamentais, mas enfim, todos eles actuais e interessantes.

Antes de prosseguir para todos os outros assuntos, pensei que poderia e deveria dar-me a conhecer um pouco mais a esta extensa legião de fãs que acompanha a minha carreira bloguista que conta já uns extensos 2 meses.

Nascido a 11 de Janeiro de 1986 na freguesia de S. Jorge de Arroios, na linda capital do nosso Império, Lisboa, muito cedo impus a minha forte e destacada personalidade, tomando decisões inevitáveis e fundamentais na minha vida, não só importantes a nível formativo da minha pessoa, mas também às pessoas que me rodeavam. Foi com poucos dias de vida que tomei a decisão de me tornar adepto do Sporting Clube de Portugal. Informando a minha mãe, o meu pai, a enfermeira e a parteira, ausentei-me da maternidade onde me encontrava e apanhei o autocarro directamente para o antigo e já desaparecido Estádio José de Alvalade para levar a minha avante. Tomada essa primeira e decisiva opção da minha vida, tomei outra muito importante. Apanhei o autocarro, voltei para a maternidade e fui pedir que me dessem de comer, porque a larica já era muita.

E foi assim que me fui formando e crescendo... comendo, dormindo, chateando e chorando... afinal, todas aquelas coisas que os bébés sabem fazer e que, verdade seja dita, fazem muito bem. E ao longo desses tempos em que fiz todas essas coisas, houve uma alcunha que me colou, que embora sendo negativa eu acho carinhosa. Toda a gente me passou a tratar como o antigo jogador de futebol do V. Gumarães e mais tarde do Sporting, brasileiro de nascença e conhecido nesse enorme mundo do futebol por Paulinho Cascavél. Eu continuo a achar que é fofo, mas pessoas que acompanharam o meu crescimento dizem que eu era mau como as cobras, resmungão, chorão, enfim, uma pessoa com quem só se podia lidar à paulada... digamos que são comentários perjurativos e aos quais eu não ligo, pois sei bem que qualidades eu tinha... não me recordo agora bem, mas tinha.

Sobre os condutores de domingo tenho apenas a dizer que sejam mulheres ou homens, essas pessoas deviam ser consideradas criminosas e postas imediatamente na prisão. Andar a 15 km/h num domingo avenida abaixo e avenida acima ao mesmo tempo que se conta as árvores do caminho e se mostra o Mercedes às outras pessoas, enquanto se conduz com o boné enterrado na cabeça devia ser punível com pena de morte, no mínimo. Se são elas é porque não sabem conduzir, se são eles é porque elas vão ao lado a gritar para ele baixar a velocidade para 10 km/h... enfim, ainda estou para saber o que é mais grave... se isto ou aquelas pessoas que ao domingo vão para Espinho, para a “praia” e quando lá chegam estacionam o carro virado para um muro de betão, ficam dentro do carro, eles a dormir e a ouvir o relato de futebol para dentro, está claro, e elas a fazer crochê até decidirem vir para casa de novo e fazer avenida abaixo e avenida acima... e quem diz Espinho diz Furadouro. E o que me mete piada é que à segunda-feira contam essa “ida à praia” como se tivessem ido às Bahamas... mas lá não vão porque os condutores de domingo são apanhados, cortam-lhes a cabeça e penduram-nas em estacas... portanto se puderem escolham este destino de férias malditas pragas que vocês são.

Prosseguindo então no meu post, as festas valecambrenses chegaram ao final e lamento, mas devido à minha carreira profissional, não tive muita oportunidade de acompanhar o extenso e grande cartaz desta actividade festaleira, mas do que vi no passado sábado, dia 10 de Junho, a Micaela actuou vestida, mas mesmo assim (en)cantou excelentemente bem no palco principal e único também (pelo menos que eu tenha visto, um palco não é algo que se esconde facilmente), embora passado 2 minutos e meio eu tenha desviado a minha atenção para a cerveja que estava fresquinha, para os velhos gaiteiros que me acompanhavam e por quem eu costumo tratar por amigos. A noite estava amena, a companhia era boa, o domingo estava praticamente ali, as farturas estavam doces e eu fui dormir a casa.

(O restante cartaz contava com por exemplo actuações do João Pedro Pais e Fingertips e ouvi dizer que aquela banda com 4 elementos duma telenovela daquele canal que eu não posso falar que é a TVI vieram actuar cá perto... felizmente os sons daquela coisa ainda não chegaram aqui a minha casa!)

E em Lisboa também ouve o S. António e também já acabou.

“Santo António já se acabou, o São Pedro está-se a acabar, São João, São João, dá cá um balão para eu brincar...”

Começa-se a notar uma certa rivalidade entre os Santos Padroeiros... S. Pedro nestes últimos dias tem tentado rivalizar com S. António e veremos como é que ele vai estar fisicamente quando S. João entrar em cena... temos que entender que lançar trovões e relâmpagos durante pelo menos três noites inteiras não é fácil e foi por isto mesmo que S. António quer-me parecer que se despediu meio com o rabinho entre as pernas. Tudo por culpa de S. Pedro que decidiu atrasar as trovoadas de Maio para Junho só para chatear e conseguir protagonismo. Mas quem acaba por pagar realmente? É claro que é a classe média portuguesa... quase extinta, moribunda, lá vai ela se arrastando, mas enfim, a trovoada de Maio não vem em Maio, mas sim em Junho e uma pessoa fica sem saber o que há-de fazer e como há-de lidar com estas coisas.

Não sei o que pensa o Governo disto, nem se pensa fazer uma exposição à UE em Bruxelas, mas se isto fosse no Mundial, S. Pedro arriscava-se a ver vermelho directo e a ir direitinho para o balneário. Quem me parece lucrar mais com isto tudo e com esta rivalidade, é S. João, que ainda está na expectativa para ver o que vai acontecer... e eu também estarei cá para ver o que efectivamente se vai passar.

Abraços e beijos para todos, comentem e espero que gostem, pois está claro.


P.S. - Ainda um breve aparte sobre as festividades que a esta hora e altura já encerraram e só voltam para o ano... Foi fixe estar com os burgueses do costume.

Já quanto aos meus amigos conhecidos, enfim, burgueses de alta craveira social, que comentaram este texto, como de costume o costumam fazer nas minhas outras divagações, deixo o meu muito sincero, singelo e agradecido obrigado, mas não sem antes criticar um deles por num dos dias da dita ou ditas festividades se ter ausentado do grupo dos burgueses sobre o pretexto de ir ter com outra pessoa... o que me magoou mais não foi esse gesto em si e irreflectido em toda a sua vertente macro e microsocial, mas o facto de para concretizar essa decisão ter caracterizado essa tal pessoa de uma forma descaracterizada, sobre a desculpa e receio de a gente, gente burguesa, o seguir. E não, ainda não estás perdoado.

Estou chateado, estou triste, enfim, a Suécia não ganhou à Inglaterra.

Beijinhos para todos. E não, isto não é ser gay.